pessoas querida, escrevi esse texto pensado no uso consciente da nossa querida net.
Existem infinitas possibilidades de educação com relação às novas tecnologias de comunicação, que vão desde o uso de recursos audiovisuais em sala de aula até à possibilidade de se mudar a forma como conhecemos hoje o processo de ensinar e aprender. A internet, hoje em dia, adquire um status que se aproxima do de um serviço essencial e os computadores já são máquinas obrigatórias em todo e qualquer lugar onde se manipula informação e conhecimento. De forma que, é impossível se pensar em educação atual distanciada do uso da informática e do ciberespaço, que deve ser visto como instrumento do processo pedagógico.
Mas é necessário entender que a finalidade da tecnologia não é a tecnologia em si, mas o que ela pode proporcionar ao homem, ou seja, a tecnologia deve ser o suporte no processo pedagógico no que se refere à educação, não mais que isso. Todavia, existe uma contradição entre finalidades e meios criada pelo mercado que eleva o bem eletrônico a outros patamares de importância, passam a ser objetos do desejo de consumo, e sua real utilidade (meio para se obter algo) fica em segundo plano ou, muitas vezes, inexistente.
Outro mal-entendido criado pelo mercado é o que tem relação com o mero comércio de informação (deveria dizer conhecimento?) e educação. Partindo de princípios democráticos, o ciberespaço deveria ser o responsável por um maior poder de abrangência do processo de educação, mas o que ainda se vê é desigualdade e exclusão; deveria também se orientar no caminho da real educação, mas o que ainda se vê é comércio de aulas puramente expositivas.
Não se pode negar, contudo, que a quantidade de informação é algo relevante, mas é preciso também observar a qualidade dessa informação e o seu adequado uso e aproveitamento. É um desafio para os professores de hoje retirar do ciberespaço o estigma de “mundo das cópias”, que demonstra claramente como a tecnologia pode ser usada no sentido oposto do desenvolvimento da educação. O uso do famoso “Ctrl+c, Ctrl+v” vêm deixando sua marca negativa e não sabemos bem qual será o efeito a longo prazo.
Contudo, não se deve negar que o caminho para o desenvolvimento e democratização da educação está aberto e a tecnologia da informação será a grande responsável por isso. As possibilidades de redes de aprendizagem, de relações entre internet e educação, de educação à distância, interatividade na TV e na internet e etc. são realmente fascinantes e já se demonstram promissoras. De qualquer forma, o problema talvez não seja nem software nem hardware, mas seja “peopleware”. A tecnologia está à disposição, mas quem, como, quando e onde será usada são questões puramente humanas, pois envolve mais variáveis do que uma simples máquina seja capaz de processar.
Ass: Wivi Dias
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